domingo, 29 de novembro de 2009

Parque de diversões de Jesus

Na última sexta-feira, por indicação de nosso líder de jovens, Pr. Alceu Filho, assisti à uma pregação  de Paul Washer que gostaria de compartilhar com vocês.

Chocou-me, ao mesmo tempo em que me fez vibrar de alegria, pois ele diz o mesmo que tenho dito ou tentado dizer: nós que nos dizemos filhos de Deus e separados para Deus, estamos vivendo e queremos viver uma vida muito igual ao mundo, com atenção aos nossos gostos, desejos e vontades, preocupados com entretenimento e diversão – ainda que mascarados – que são cópia fiel do que o mundo faz.

Meu Deus! Como gostaria que cada um dos que lêem agora, assistam a mensagem, tomem consciência de que, a não ser que vivamos a vida de Jesus Cristo, no Estilo de Vida de Deus, seremos abandonados a nossa sorte, apartados da graça de Cristo, sem a qual não nos resta nada que não a ira de Deus, derramada sem mistura.

Ah Meu Deus, toca em nossos corações para entendermos que o Senhor quer algo mais de nós e tem algo mais a nos dar. Toca Senhor em nossos corações para aceitar que necessitamos andar pelo caminho estreito, como Moisés, Arão, Abrãao, Davi, José e tantos outros que ao final venceram e hoje descansam na certeza da salvação.

Mostra-nos Senhor que o cristianismo não é somente um parque de diversões, com música e palavras agradáveis. Com entretenimento e diversão, com festa e danças! Mostra-nos, Oh Deus, que o Cristianismo verdadeiro é a resposta de vida daqueles que tiveram um encontro verdadeiro Contigo e que renovam seu encontro a cada dia, pela manhã e pela noite e que se arrependem dia após dia de seus pecados.

Arranca de nós Senhor, esta idéia satânica de que vivemos em um parque de diversões de Jesus e que somos salvos simplesmente porque vamos à Igreja aos Sábados e, algum dia, fizemos uma oração pedindo que o Senhor entrassem nosso coração, como se fora uma fórmula mágica, mas nos erguemos e continuamos vivendo a vida do mundo e com o mundo, preenchendo o espaço em nosso coração que deveria ser Teu, com leviandade, paixões humanas e gostos não santificados, correndo atrás de cantores, não pela mensagem que deveriam pregar, mas como artistas, que mostram tudo menos a Ti.

Muda nossa mente, Pai. Para Tua honra e Tua Glória. Amém.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

“Canta-nos uma música de Sião”

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Sentados às margens do principal rio da Babilônia, os deportados choravam e lamentavam seu exílio e a desolação de Jerusalém, a Santa Cidade. Eles se havia proposto não mais cantar enquanto não cruzassem os umbrais da cidade de Davi. Eles não consideravam que a música de Sião devesse ser cantada em lugares estrangeiros.  Ainda assim, eram constantemente instados por seus captores a cantarem aquelas músicas, músicas de Sião.

 

Esta cena, retratada no Salmo 137, nos fornece algumas lições muito significativas quanto à música.

 A música de Sião era alegre.  O verso 3 do Salmo 137, literalmente, diz que os que atormentavam aos cativos queriam que eles mostrassem  simchah ou alegria. Esta alegria era diferente daquela proporcionada pelas músicas da própria Babilônia. Era uma alegria que brotava da contemplação das obras magníficas do Senhor Onipotente, como o transbordar do coração em adoração, que aos borbotões, se traduzia em música solene e alegre louvor. Por isto, era agradável e alegre.

Os músicos e a música eram de Sião. Os babilônios não pediram aos deportados que utilizassem seu talento musical para cantar músicas de Babilônia, nem que transformassem a música da Babilônia à maneira da música de Sião, para torná-la mais agradável aos ouvidos babilônios ou às bocas dos cantores judeus. Na verdade, os próprios babilônios reconheciam que os cativos eram pertencentes a Sião e sua música era dali proveniente e inspirada nas experiência que eles ali tiveram.

A música de Sião era diferente. Não se pode superestimar este aspecto. As música de Sião era diferente. Não assemelhada em nada àquelas que os captores estavam acostumados a ouvir, escutar e desfrutar. Ela era diferente! Diferente na essência e na forma. Não eram sensuais melodias, cujo efeito era agigantado pelo consumo desenfreado de bebida forte ou vinho. Nem eram ritmadas músicas de celebração imperial, acompanhadas da procissão dos vencedores.

Na verdade, eram músicas, cuja essência era a adoração e a forma era o louvor. Deste binômio, cuja fonte era a certeza da Presença de Deus na vida e o objetivo era estar com a vida na Presença de Deus, brotava toda forma de música daqueles cativos.

Esta diferença era de tal forma marcada que chamou a atenção dos captores, que solicitavam que eles cantassem aquelas músicas. Eles não encontravam nada semelhantes às músicas de Sião na Babilônia. christian-rock

Por outro lado, os cativos judeus não buscaram igualar sua música a do mundo de seu tempo. Não pensavam que para conseguir uma integração com os povo de Bel, eles deveriam copiar as músicas deles. Não pensavam que por estarem imergidos na cultura de Marduk, deveriam alterar sua características de cidadãos de Sião. Eles ainda eram cidadãos de Sião.

E hoje? Será que nossa música ainda pode ser de tal forma diferenciada da música da Babilônia, de maneira que eles peçam para que cantemos as músicas de nossa pátria, Sião? Será que estamos demonstrando ainda ser cidadãos de Sião, com música de Sião, com vida de Sião, ou fomos engolidos pela cultura e nada mais somos do que um grupo de diferentes iguais?

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

ENEM

Aproxima-se o ENEM e mais uma vez no Sábado. Apesar de havermos logrado que as provas nos sejam aplicadas após o pôr do sol, alguns de nossos jovens têm-se questionado se estar todo o dia de sábado trancado em uma sala, pensando nas provas a serem realizadas dali a algumas horas, não seria também transgressão do mandamento sábatico, equivalendo a fazer a prova de facto.

Eu gostaria de oferecer algumas idéias, no intuito de ajudar a entender esta questão.

A primeira consideração que se pode fazer é que, talvez, o questionamento levantado se baseie em uma redução do alcance da adoração sabática, transformando-a em algo a ser praticado apenas e exclusivamente dentro do templo ou da Igreja. Não obstante, há que se lembrar que o sábado é tempo sagrado e não local sagrado. Não me entendam mal. Obviamente, a junção de local sagrado e tempo sagrado responde aos chamados divinos par ao ajuntamento da assembléia – representada pela Igreja, conforme Levítico 23. 2503123703_4c09641567

O que se deve acentuar, entretanto, é que a ausência do local não invalida automaticamente a necessidade da adoração no tempo. E este princípio básico é demonstrado na prática, no episódio de Atos 16, quando Paulo se reúne a outros que adoravam a beira-rio, por não haver templo para adoração sabática.

Por tanto, é necessário entender que, dadas certas situações adversas, é preciso manter a adoração no tempo sagrado, pois é o tempo não o local que é importante.

E isto será cada vez mais verdade, na medida em que nos aproximamos do final dos tempos, quando não teremos mais locais de adoração, mas teremos que adorar a Deus e repousar no santo sábado no meio dos montes e lugares inóspitos. E aqui o segundo pensamento:

Não seria desejável que se tomasse esta adversidade, como uma prefiguração dos eventos persecutórios futuros? Penso que sim. E penso que justamente isto deve nos auxiliar a tomar a posição correta. Se hoje, quando nos ainda é dada a possibilidade de esperarmos o final do sábado para fazer a prova do ENEM, escolhemos o caminho mais fácil e resolvemos fazê-la nas horas sagradas cumprindo nosso dever como cidadãos, racionalizando que é não há diferença entre fazer as provas e ficar em uma sala isolada, qual será a atitude a ser tomada, quando formos requeridos abandonar o sábado, para salvaguardar nossas vidas?

Lembremos que tudo o que passamos aqui, precisa ser uma preparação para os momentos finais, nos quais as nossas escolhas terão conseqüências eternas. E que nossa correta compreensão do sábado e das questões envolvidas no grande conflito pesarão a nosso favor naqueles dias.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Ateísmo Cristão

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Há uma corrente filosófica que afirma que o conceito cristão de Deus é desnecessário e fora do contexto cultural, devendo por tanto ser descartado. Estes filósofos e teólogos não estão dispostos a crer em Deus, como apresentado nas Escrituras, mas se aferram aos princípios morais e éticos de Jesus. Por isto são chamados de Ateus Cristãos.

Entretanto, existe um outro tipo de ateísmo cristão, menos filosófico e teórico. Neste tipo de filosofia ateísta, não se questiona racional e logicamente a existência de Deus. De fato, a assume e a mantém como fato.

Não obstante, este tipo de ateu cristão arvora-se o direito de definir como Deus deve agir e legislar. A dinâmica do pensamento do ateu cristão é que ele sabe de forma clara e precisa como o mundo deve ser e Deus deve, por necessidade, se render a sua vontade.

Ou seja, em cada aspecto da vida no qual a vontade do ateu cristão se move para um lado, a vontade de Deus deve também se mover para aquele lugar, mesmo em detrimento a Vontade Revelada e Escrita.  De fato, a Vontade Escrita, ou Escrituras, ocupam lugar secundário na vida do ateu cristão. A Bíblia passa a ser um compêndio de moral, cujo valor é apenas relativo, sempre que esteja de acordo com a vontade do homem.

É o pensamento implícito de que vale mais o que eu penso, o "eu acho" do que o que efetivamente está escrito. É o levantar-se contra toda forma de autoridade, por vê-la como cerceante, sem contudo abertamente dizer-se ateu, mantendo a forma, mas negando a eficácia da soberania divina. É, em suma, dizer que Deus existe apenas na medida em que Ele seja necessário e intrínseco, não por ser o Criador do Universo e Rei Soberano sobre os mundos, mas  como um elemento dialético da tensão da existência, meramente uma resposta externa aos questionamentos levantados pelo próprio homem, nos moldes da teologia de Paul Tillich.

Por isto, nas questões do pode não pode, deve não deve, sim o não, é a vontade do ateu cristão que determina o certo e o errado. De fato, é lugar comum na teologia atéia cristã, reinterpretar o que foi dito para que deixe de dizer o que queria dizer, mas diga aquilo que o ateu cristão determina que se diga. Neste sentido, a vontade de Deus sucumbe à vontade do homem, que se torna ele o criador depondo a Deus de Seu lugar original. Ato contínuo, Deus perde a existência e o direito a ela, uma vez que Ele deixa de ser uma realidade, tornando-se fruto do pensamento do homem e suas necessidades.

Ora, este tipo de postura não permite que Deus seja efetivamente Deus, pois coloca a decisão última quanto às questões éticas, morais e da existência no próprio homem, não em Deus. É que Deus passa a existir apenas na medida em que o homem existe e pensa sobre Deus, como resposta a seus anseios últimos. Por fim, separa a Deus de Cristo, como se houvesse uma dicotomia necessária entre eles, quando o testemunho de Cristo é que Ele e o Pai são UM.

Ao fim e ao cabo, tanto o ateísmo cristão quanto o ateísmo clássico são uma forma do homem tentar abster-se da existência de um Deus que determina o que é bom e condena o que é mal. É um exercício inócuo da razão não modificada pelo Espírito, porque nem mesmo Lhe reconhece a Existência.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Orkut

 

Não gosto do Orkut. Já gostei e gastei muito tempo naquele negócio. Mas hoje, já orkuticidei por duas vezes.

E há diversos motivos pelos quais não gosto: perda de tempo, perda de tempo e perda de tempo são três deles. Mas há outros. Um dos principais é que a criação de tipos para cada orkuteano é teatral demais. O Orkut é como uma mescla virtual de a Fazenda com Big Brother, em tudo o que há de falso e sem noção em cada um dos programas. Todos vivem uma grande peça teatral, com vistas sabe lá a quê.

Essa liberdade para ser um outro, uma personagem, permite que o orkuteano fale dos mais variados assuntos, como especialistas ou expressando suas idéias e opiniões sem a mínima culpabilidade ou responsabilidade sobre elas. E, de fato, o fazem alhures. E também no campo religioso.

Olhando as comunidades que carregam o nome de adventistas este fenômeno se torna mais deprimentemente claro, mas nos permite ter um vislumbre de como anda a fé e o comprometimento de nossos jovens e membros.

A principal comunidade no orkut relacionada com os adventistas é a Adventistas do Sétimo Dia. As outras comunidades de uma forma ou de outra são devedoras ou diretamente saídas desta comunidade. Segundo a última contagem (acessada dia 16/08/2009), esta comunidade conta com 74.898 membros. Entratanto, destes quase setenta e cinco mil membros, não mais que 500 são ativos na comunidade. De fato, as discussões costumam sempre ser travadas entre um grupo de 50 a 100 membros.

Há um recorrência de temas, geralmente amenidades, conversas sem cunho religioso, coisas do dia a dia. Estes tópicos crescem de forma quase instantânea. Do outro lado, encontram-se os tópicos relacionados com assuntos bíblicos, que não crescem e não passam de alguns poucos participantes e mensagens, geralmente reclamando que aquele assunto é bobagem, chato e que não salva.

Não fosse já perigoso este desdém por temas bíblicos por parte da maioria dos participantes ativos da comunidade, sobejam ainda acusações veladas e não tão veladas contra a liderança da Igreja, pastores, etc. Destarte, não se poupam mesmo os princípios da igreja, princípios da Bíblia, trocados pelo "eu acho", "eu penso", "mesmo que a Bíblia diga, eu penso que é assim", "Ellen White não me diz nada...", "A igreja não manda em mim", "eu faço o que eu quero", "o que vale é o que me aproxima de Deus".

Por fim, acontece o que talvez seja um dos piores problemas nesta comunidade. O péssimo testemunho de muitos que se dizem Adventistas. Não poucos não adventistas frequentam ou participam esporadicamente da comunidade, com questionamentos sobre nossas crenças, sinceros ou não, e são rechaçados da forma mais sarcástica e mal educada possível. Destes, alguma vezes, lemos mensagens que afirmavam que se aqueles eram os adventistas, infelizmente eram a pior representação do adventismo, ou que esperavam sinceramente que aquela forma simpática de receber aqueles que pensam diferentemente de nós não fosse o normal da Igreja Adventista.

O que pensar de tudo isto? Posso pensar apenas que há uma total falta de comprometimento com os princípios da Bíblia, por parte daqueles que deveriam defendê-los. Vive-se em uma época de relativismo, no qual a IASD é apenas uma parte ínfima, pequena do grande corpo do cristianismo, absolutamente sem diferencial salvífico ou identidade profética e bíblica. Apenas mais um entre muitos e diferentes caminhos.

Não penso assim. Não posso pensar assim, sem deixar de pensar que a profecia então falhou! Que a Bíblia não é a Firme Palavra Profética. Como, ao contrário, penso firmemente que cada palavra pronunciada de Deus, por Deus, é direta e infalível, penso que quando Ele previu o surgimento desta Igreja em 1844, Ele definitivamente a tinha em mente como um povo especial, separado e santo, a ser preparado para a transladação, mas que leva a resposabilidade de pregar a palavra de Deus a todos, conclamando-os a viver uma vida santa e ase juntarem ao povo de Deus a ser glorificado.

Rebaixar princípios? Nunca, jamais. Por isto não gosto do Orkut.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O Mesmo Sentimento

"Tende em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus." (Filipenses 2:5)

Ao contemplar o homem e seu destino eterno, o Filho de Deus foi movido de um sentimento de compaixão indescritível. Oniscientemente, Ele podia contemplar todo o sofrimento que o ser humano teria e o resultado final de seu caminhar desvairado. Eles precisavam ser resgatados de alguma forma. E não havia outra forma que não Ele mesmo se entregar na missão de resgate!

Este era o sentimento de Cristo Jesus. E deste sentimento somos chamados a ser partícipes. "Tende em vós o mesmo sentimento...", disse o Apóstolo inspirado pelo Espírito Santo. O mesmo sentimento de amor e compaixão pelas almas que estão ainda a caminhar a esmo, sem um destino certo aqui, mas com destino certo no porvir. Cabe-nos a missão de resgatar estas almas, mostrando-lhes o Caminho mais Excelente, o do Homem de Nazaré. Cabe-nos deixar ser possuídos pela mente de Cristo e pelos sentimentos que Ele possui: sentimentos de amor e compaixão; de desapego e ousadia; de fé e esperança.

"Tende em vós o mesmo sentimento..." É um chamado à responsabilidade de imitar a Cristo e, o imitando, salvar pelo exemplo e guiar pelo serviço. Não à toa, o apóstolo segue afirmando que Jesus Cristo, mesmo sendo Deus, mesmo partilhando da Glória do Eterno, Senhor das Cortes Celestiais, Líder Amado dos santos Anjos, escolheu tudo deixar para aqui vir, nascer, sofrer e morrer, em lugar daqueles que a Ele haviam dado as costas. Que Amor é este?!?! Não podemos sequer conceber a grandiosidade deste Amor. Não conseguimos encontrar a razão deste sentimento de compaixão que moveu o Coração de Cristo em nosso favor!

Apesar de nossa incapacidade de compreender este amor somos chamados a imitá-lo. Sabe por quê? Porque Deus não quer que o compreendamos. Não! Compreender não é importante. Ele quer que o aceitemos em nossas vidas, permitindo que aquele Amor que não compreendemos, exerça o poder de transformar, o poder de quebrar e refazer, o poder de iluminar.

Somos chamados a imitá-lo em seu aspecto mais prático. Somos instados a deixar nosso conforto, se algum, nossos sonhos horizontais e imitar a Cristo, em Sua missão de resgate do ser humano, em Sua Humildade, Compaixão e Amor. E para que compreender? Nos basta imitá-Lo e permitir-nos seguir Seu exemplo. "Tende em vós o mesmo sentimento..."

Nicolaus von Zinzendorf era um homem bem posto. Nascido em 1700, herdou título de nobreza e honra. Cresceu ouvindo falar de Cristo, e pensava adorá-Lo. Estudou direito em uma conceituada universidade. Um homem que tinha tudo. Até que descobriu que o tudo que temos para Deus é nada.

Entrando, certa feita em um Museu, deparou-se com um quadro de Jesus Cristo, ensanguentado e crucificado. Sob o quadro, os dizeres: Eu fiz tudo por você. Que fazes tu por Mim? Estas palavras lhe causaram consternação e grande impacto. Conta-se que chorou por quase 15 dias.

Ao cabo de tempos, viajou à Groenlândia. Ali, descobriu que ninguém jamais havia ouvido falar de Jesus e do Evangelho; Nunca alguém havia pregado do Salvador Ressurreto. Sentiu-se, uma vez mais, confrontado com um estranho sentimento de que pouco ou nada fazia por Cristo.

Retornando a sua terra, encontrou um amigo, ao qual perguntou "Você aceita ir pregar o evangelho aos esquimós? Mas antes que responda, saiba que não haverá conforto, nem sustento externo e que você não retornará de lá." Que desafio enorme fez Zinzendorf! A resposta foi ainda maior que o desafio: "Dá-me apenas um par de sapatos, porque estou descalço." Tende em vós o mesmo sentimento.

Na manhã seguinte, Zinzendorf foi levar o para de sapatos à casa daquele amigo. Ao chegar, encontrou apenas um bilhete que dizia: "saí de casa, descalço, antes de o sol nascer. Não posso perder tempo para fazer a obra de Cristo." Tende em vós o mesmo sentimento! É isto o que significa. É possuir a pressa que Cristo teve em nos salvar. Graças a este homem que possuía a mente de Cristo, 95% da população da Groenlândia, hoje, é Cristã.

Zinzendorf durante sua vida enviou centenas de missionários para os quatro cantos do mundo. Ao ser perguntado por que deste ímpeto missionário, ele respondeu: "estamos indo buscar para o Cordeiro, o galardão do Seu Sacrifício."

A Igreja lançou um desafio a você: o desafio de evangelizar esta cidade de Campinas. E, de forma semelhante aquele homem nos tempos passados, você respondeu SIM.

Você respondeu SIM e disse que não havia obstáculo que te pudesse impedir de fazer a obra de Cristo.

Você respondeu SIM e está aqui porque não pode perder tempo enquanto pessoas perdem a vida sem conhecer a Jesus.

Você respondeu SIM e está aqui porque a sua mente é a mente de Cristo e os seus sentimentos são os sentimentos DELE.

E por isto, quando, ao fim, naquela manhã de luzes, você se aproximar do portão da Santa Jerusalém, Jesus Cristo te dirá

SIM! Você pode entrar! Tudo está preparado e estávamos à sua espera! Amém!

Saudades e certeza

Pois é, acabou. Foram quinze dias de festa de voluntariado e fé. Foram quinze dias de entrega e serviço abnegado. Foram duas semanas de aprendizado completo e experiências inesquecíveis. mas acabou.

Minha família esteve envolvida com o projeto Futuro com Esperança em Campinas. Foram muitos momentos de comunhão com Deus e certeza de Sua presença.

É assim. O que é bom acaba muito rápido. Passa e só ficamos a lamentar. Mas a lamentação é pelas amizades que agora estão distantes e a saudade que fica. É a lamentação pela sensação de que muito mais poderia ser feito.

Mas fica a certeza de que muito foi feito e de que este muito nas mãos de Deus é suficiente. Suficiente para fazer tronar por Campinas a trombeta da esperança, este sentimento tão necessitado e tão acariciado.

Sabe, o que mais viram os voluntários durante estes dias foi exatamente como as pessoas buscam, anseiam, desejam esperança. A cada casa visitada eram ouvidas histórias de desassossego e de ansiedade. E a esperança maravilhosa contida em Sinais de Esperança era qual bálsamo refrescante recebido com alegria e satisfação.

Muitas orações foram feitas e muitas ainda são feitas (e continuarão). E foram estas orações que abriram portas e transformaram corações. Esta certeza temos.

Assim mesmo, temos a certeza maravilhosa de que muitas destas pessoas seguirão pela mesma ponte de ouro e diamante que nos leva diretamente às portas eternas da Jerusalém de Deus. Que dia maravilhosa quando nossos olhos avistarem tantos queridos visitados nesta campanha de fé, que escolheram colocar as suas esperanças em Jesus e em Seu Poder e receberam em troca a vida eterna.


Folhas de outono foram espalhadas pelo vento do Espírito de Deus, embelezando a cidade de Campinas com o brilho e o frescor do sorriso de Cristo.

Sementes foram lançadas. A seu tempo crescerão. Ao final serão colhidos frutos belos e formosos. Frutos do amor de Deus vivido e partilhado.




Se vocês quiserem ver mais: www.apac.org.br/impactocampinas. Tem até entrevista comigo e com minha filha, que aliás nos deu a maior alegria durante os anos passados: Entregou sua alma a Cristo e se batizou. Que Deus seja Louvado.

No próximo post, segue um texto de agradecimento distribuido aos valorosos voluntários do Impacto Campinas.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Futuro com Esperança

A cidade de Campinas nunca mais será a mesma. Dezenas de jovens voluntariamente doaram 15 dias de suas férias para levar a cada lar na cidade um pouco mais de luz e esperança. Eles estão distribuindo gratuitamente 250.000 livros Sinais de Esperança do Pr. Alejandro Bullón.

Tenho visitado algumas equipes em seu trabalho, e acompanhado bem de perto o trabalho e o sorriso de uma equipe especial, lotada ali no Jardim Eulina. São 6 moças de valor, incluindo minha própria filha Natassjia de 9 anos, que já visitaram mais de 1000 casas.

Elas deram a sua Equipe o nome Folhas de Outono e tem por lema: Distribuindo Esperança.

Cada final de dia e cada manhã, tenho estado com elas, primeiro orando e meditando, e ao final do trabalho escutando como o Espírito Santo tem ido adiante delas abrindo portas e preparando corações. Há lindas e marcantes histórias.

Esta é com certeza a realidade de todas as equipes do projeto Futuro com Esperança, promovido pela Associação Paulista Central da Igreja Adventista do Sétimo Dia, sob liderança dos pastores Oliveiros - presidente do campo, Emanuel - Secretário e Alceu Filho - Ministério Jovem.

O evento culminará na realização de uma semana de Festa Espiritual no ginásio do Guarani, com a presença do Pr. Luis Gonçalves e vários cantores da Igreja.
Ali celebraremos a fé que nos une e a esperança que nos fortalece. Ali louvaremos ao Nosso Salvador, certamente a presença mais importante.

Você não vai ficar de fora, vai?

http://apac.org.br/impactocampinas/

sábado, 11 de julho de 2009

O Poder da Cruz

Inaugurando as postagens aqui no blog de reflexões bíblicas gostaria de meditar com vocês no ponto capital de nossa fé.

Abra a sua Bíblia no livro de 1 Coríntios, capítulo 1 e leia o verso 18:

“Porque a palavra da cruz é deveras loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.”


O Apóstolo Paulo aqui nos diz que a Cruz é o Poder de Deus. Como é possível que um instrumento de tortura cruel e humilhante, no qual o homem era preso para morrer lentamente, enquanto outros por ele passavam e o observavam em agonia e dor, possa ser o “poder de Deus”?

A resposta é que não olhamos ao instrumento de tortura, pura e simplesmente, como se ele em si possuísse poder. Não! O poder real da Cruz está nAquele que sobre ela morreu: Jesus Cristo. O poder real da Cruz está no sacrifício dAquele que nenhum pecado tinha, nenhuma mancha possuía, em lugar de você e de mim, que somos manchados pelo pecado.

É poder de Deus, pois através do Sacríficio de Cristo na Cruz, Deus mesmo nos trouxe de volta a Si mesmo. Restabeleceu nossa relação de amor com Ele, embora nós O houvéssemos ofendido. “Deus estava Em Cristo, reconciliando consigo o mundo”, diz o Espírito Santo em 2 Coríntios 5:19.

Na Cruz, o poder do amor de Deus se revelou da forma mais impensável possível, mas da forma mais maravilhosa jamais imaginada: Em nos perdoar; aceitar que Seu Próprio filho morresse por aqueles que O desobedeceram, por aqueles que tantas vezes Lhe deram as costas, por tantos que até mesmo iriam negar Sua existência.

O poder de Deus ali se manifestou em tomar sobre Si mesmo as nossas enfermidade e pecados, em suportar o castigo de que não era merecedor para nos proporcionar a salvação de que não somos merecedores. Isaías 53:4 e 5, de forma poética, nos apresentam esta verdade:

"Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados."


“O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele”. Você já refletiu sobre este pequeno texto? Você já compreendeu quanto ele diz?

Ele nos diz que estávamos em guerra com Deus, nos rebelamos contra Ele e nos juntamos em um exército para batalhar contra Ele diariamente, por nossas transgressões. Também diz que merecíamos um “castigo” por esta rebelião. Sabe o que isto quer dizer? Que fomos derrotados em nossa rebelião, fomos feitos prisioneiros de guerra e merecíamos o castigo dado aos prisioneiros de guerra: a morte.


Mas ao final, o texto demonstra a graça de Deus, em tomar sobre Si mesmo o castigo que merecíamos e, ao invés de nos aprisionar, nos oferecer por este sacrifício na Cruz, a Paz eterna. Isto é Graça na forma mais linda e mais maravilhosa!!


Por tudo isto a Cruz tem o poder de atrair nossos corações a Ele. Jesus disse lá no livro de João, capítulo 12 verso 32:


“E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim.”

Quando levantado da terra, quando erguido no madeiro, quando posto entre o Céu e a Terra, quando recebesse a Ira de Deus sem misericórdia, Cristo iria atrair todos a Ele. Por quê? Porque para encontrar a salvação da enfermidade fatal do pecado, esparramada pelo veneno da antiga serpente, seria preciso que para Ele olhássemos, erguendo os nossos olhos, assim como os israelitas no deserto olharam para a serpente erguida por Moisés.

Você está enfermo? Sente que o pecado tomou conta de sua vida, como o veneno de uma serpente que rapidamente se espalha pela corrente sanguinea? Então olhe para a Cruz! Levante seus Olhos e contemple o Poder perdoador de Deus. Deixe que Sua força e Seu Poder transformem tua vida, que o Puro e Santo Sangue que foi vertido ali tome o lugar do seu sangue manchado e poluído pelo pecado! Ajoelhe-se diante dAquele Ente Santo que Morreu ali em seu e em meu lugar, para que você possa ser erguido com Ele na Sua Glorificação, porque “ajoelhado diante da Cruz,” diz o Espírito de Profecia, o pecador “alcança o lugar mais elevado que o ser humano pode atingir.” O poder da Cruz é Vida!